Depois de mais uns meses de abandono, cá estou eu.
Ando um pouco desgostoso com esta história de eleições. Anda tudo numa roda-viva e eu não consigo perceber porquê. Não percebo a finalidade dos cartazes. Dos comícios com cantores conhecidos (pimba ou não) e que por norma nem votam no partido que os contratou. Mas está correcto, estão ali a trabalhar.
Prefiro muito mais ler sobre os partidos, ouvir debates, pesquisar informações e tentar chegar a um conclusão (como diria a Mafalda*, aproveitar o bom que tem o mau e o mau que tem o bom). Mas atenção, não me tomem por especialista…
A chamada campanha eleitoral, nos moldes que é feita confunde-me. Não voto
Quanto ao resto, a vida é sempre uma caixinha de surpresas. O velho ditado “a vida começa aos quarenta” cada vez tem mais significado. Deixamos de dar importância a tanta coisa. Aproveitamos cada vez mais o dia a dia. Percebemos que o importante é sair da rotina, pelo mais pequeno gesto que seja.
Nesta altura sabemos em quem confiar, e melhor ainda, em quem não confiamos não nos damos ao trabalho de sequer lhes fazer saber.
Quando conhecemos alguém valorizamos a amizade, porque sabemos que é a amizade que conta. E se a amizade existe já temos a experiencia para saber e sentir.
Mas nem tudo são rosas. Nas surpresas vêm desafios. Alguns que põe em causa a nossa maneira de pensar. E que inclusivamente mudam a nossa maneira de pensar. Sei. Sei que nascemos com aquela ideia pré-concebida que não devemos mudar. A velha “desta água não beberei”. Mas sabem de uma coisa? Se eu mudar, quem tem alguma coisa a haver com isso? Não sou eu que tem de se sentir bem e estar bem?
No meio de tudo isto sabemos que temos todos um Anjo que olha por nós. Seja ele terrestre ou Celeste. E o melhor ainda é saber quem é o Anjo…
*Para quem não sabe, personagem de banda desenhada criada por Quino. Pesquisem, vale a pena.