sexta-feira, dezembro 21, 2007

Festas Felizes!

Este Natal, pelas mais variadas razões e mais uma que nem quero falar, não vai ser fácil.
Mas do mesmo modo que pensei em escrever este post e discorrer sobre o quanto em baixo me sinto e a tristeza que por vezes me invade, decidi pensar positivo. Pensei, se vou andar triste, como vão estar os meus filhos? Ná…
Na minha família, a tradição do Natal era no dia 24 consoada na casa dos avós maternos, com a família toda e a 25 almoço com o pai na casa dos avós paternos. 1ª oitava, toca de ir para a Ponta de Sol (grandes recordações) para estarmos com a família de alguém que mereceu a promoção de padrasto a pai.
Naturalmente que de da casa dos avós passamos para a casa dos filhos mais velhos ou para a casa de quem temos mais gosto e tempo de fazer.
Há 5 anos, comecei a fazer a consoada na minha casa. E isto por ser o dia de anos da minha mãe, era uma maneira de juntar o útil ao agradável. Assim eu recebia a família e a minha mãe tinha menos trabalho.
Este ano volto a fazer o mesmo. Mesmo sem alguns membros da família, que por sede de protagonismo ou pura má-criação, decidiram fazer outros planos.
Por mim tudo bem, só não sabem o que perdem. Porque o que quero é Paz, boa disposição e muita alegria.
Para mim isso é o importante. Mesmo que no decorrer do ano haja pouco contacto, que nestes dias se aproveite para passarmos tempo uns com os outros. Para que se possa abrir o nosso coração e nos sentimos apoiados. Para podermos ter e dar um ombro ou mesmo colo amigo. Sabem, estarmos numa sala e ter a sensação que nada nem ninguém nos pode fazer mal.
Nesse dia, além dos presentes, sinto a presença daqueles que pela distância não podem estar connosco. Aqueles que sabemos que são como a Olá “Quem gosta, gosta sempre”. E como diz a Ana “gosta para sempre!”.
Por isso meus Amigos, aqui ficam os meus votos de Festas Felizes para TODOS, do fundo do meu coração. Com muita Paz e Alegria. Feliz Natal!

terça-feira, dezembro 11, 2007

Para uma Tia especial!

Tenho uma Tia, que por lei até pode ter que deixar de ser, mas só quero que saiba que será sempre a minha Tia!
Grandes recordações tenho da maneira que sempre fui recebido na sua casa, e do que fez por mim.
São estas coisas que temos de guardar. O resto são mesquinhices!
Beijo e abraço Grande para Si!

Estranho!?

Acreditem que vou escrever uma coisa, que me custa. Foi dita pela minha mulher ontem, mas eu também sinto. Gostava tanto da Madeira, mas neste momento estou farto. Chego ao ponto de dizer que detesto esta terra.
Se não são as estradas eternamente interrompidas, com obras sem prazo de conclusão, são as jogadas e fossadas de bastidores. As politiquices e compadrios. Inferno!
Estou farto. Cansado. Acreditem que vou na rua e irrita-me a passividade das pessoas. Aceitam. Não reclamam. Conformam-se.
A pergunta que fica no ar é porquê? Não é tempo da nossa classe politica começar a avaliar o que se passa? Não é preocupante o cada vez maior desânimo e conformismo das pessoas? Não será esse o maior sinal de um desgaste que poderá não ter volta?
Quanto aos dirigentes desta terra não sei, mas eu começo a ficar preocupado. Será assim tão estranho?

quinta-feira, dezembro 06, 2007

Vem aí o Natal!

Estamos a 6 de Dezembro. Daqui a pouco o Natal já passou por nós. Vou ser sincero. Estou ansioso pelos dias de Natal. Para estar em família. Poder partilhar bons momentos com aqueles que nos são próximos. E por “aqueles que nos são próximos”, quero dizer que estão lá para nós. Sempre. Que nos dizem as coisas cara a cara. Que mesmo que façamos alguma asneira não nos julgam.
Ontem cheguei a casa e fui ao quarto do meu filho. Vinha cansado e desanimado. Quando olhei para ele a dormir tão bem, pensei para mim “é para isto que luto. Para que quem depende de mim esteja bem.”. Acreditem ou não, fiquei mais animado.
Cada vez mais me convenço que temos de aproveitar a vida e não deixar que pequenas coisas nos deitem abaixo. Uma das coisas que fiz, foi deixar o “leva e traz”. Fulano tal diz cobras e lagartos de sicrano? Se fulano pensa que eu vou levar, engana-se. Morre aqui. É essa opinião que tem? Então que a diga cara a cara. E agradeço que façam o mesmo comigo. Prefiro não saber. O que os ouvidos não ouvem, o coração não sente.
Pensem nisto. Uma pessoa sai de casa, vai às compras e acaba morta por causa de um maluco que queria ficar famoso ou queria “sair em grande estilo”. Agora pensem nos que ficaram e digam-me o que vale a pena nesta vida.
Aproveitem bem cada momento.
Quando foi a ultima vez que:
… Ficaram a olhar para os vossos filhos a dormir?
… Viram o nascer do sol?
… Elogiaram alguém que amam?
… Deram graças a Deus por acordar e poder dizer, estou aqui!
Sei que por vezes não é fácil, mas poderem nisto. Esta manhã em conversa com a Midô, falávamos do Euromilhões. Eu disse-lhe “Mas para te sair tens de jogar. Mas quando preencheres o boletim dá graças a Deus por poderes faze-lo.” E não falava em termos económicos, falava em termos de saúde.
Problemas? Tenho. Soluções? Algumas. Que fazer? Ir lutando.
E sabem que mais? Siga para bingo. Hoje tenho muito trabalho à noite, e vai correr tudo bem! Acreditem que eu sei!
Ah! E mais a maluca da minha amiga aqui ao lado. Lá me vai fazendo rir e sorrir!
E no meio disto, chamei a este post “Vem a aí o Natal” e não me lembro porquê. Já agora aproveito para ir deixando aqui votos de Feliz Natal.


terça-feira, dezembro 04, 2007

Desabafo!

Não tem sido fácil este mês que passou. Desde a dor e a saudade que me tem acompanhado dia a dia, às confusões que me querem meter. Ou pelo menos parece…
Eu sei, não ligues, não dês importância. É que me diz o bom senso. O bom senso e a força da minha vida (sabes bem que és tu!).
Mas cansa. Acima de tudo magoa forte e feio. Toca-nos de uma maneira, que é preciso quase uma força sobrenatural para dar a volta por cima.
Quando olho para a minha vida, dou graças a Deus pelo que tenho. Não me sinto no direito de queixar. Com tanto problema e tanta porcaria que por aí anda, chego á conclusão que se tenho trabalho e saúde, então o resto é fácil.
E este desabafo é isso mesmo. É “fogo, ando para aqui a tentar dar a volta por cima, a trabalhar e ainda há que ache que isto são tudo facilidades?”.
Se pensam assim e acham que têm razão, a solução é tão fácil que até parece mentira. Façam igual. E depois digam-me que são tudo facilidades…
Visitem este site e logo percebem. Percebem que sorte brutal que é termos saúde e oportunidades. O resto? O resto desenrasca-se!
O que preciso agora é de paz. Que me deixem em paz. Só isso…
E agora apetece-me meter esta foto aqui. Não sei porquê diz-me algo.


sexta-feira, novembro 16, 2007

Toque do Catau


Há dois textos da minha querida Amiga (e por acaso prima), que provavelmente poderão criar alguma discordância. Este é um deles, mas é um primor.
O mais engraçado é que me revejo nele. Como me assusta por vezes a nossa maneira tão parecida de pensar.
Como é possível vivermos longe e termos esta empatia? Será dos genes? Será do toque do Catau? Acho que sim, sem dúvida.
Quando olho para a foto do post anterior vejo o meu pai comigo e descubro de onde vem a sensação de segurança do seu abraço, e começo a pensar o que seria a minha vida se... Quando olho para a foto deste post, vejo o seu sorriso malandro, e sei que o “se” estava destinado a não acontecer.
Aquele sorriso diz tudo. O Catau era assim.

terça-feira, novembro 13, 2007

Abraço...


Cada vez que penso em alguma coisa vêm-me lágrimas aos olhos. Porquê?
Para quem está de fora e não me conhece, não imagina o que me está a custar esta perda. Os nossos contactos eram raros, nos aniversários, festas, etc. Mas eram intensos. O seu abraço era o melhor do mundo. Sabem aquele abraço que nos faz sentir seguros? Que é dado com um sentimento fora do normal? Pois, é disso que sinto falta.
Não me arrependo das atitudes e escolhas que fiz com ele. Se fui intransigente em certas situações, é porque fui educado assim. E ele sabia-o. E mais, tenho a certeza que me dava razão. Mas por uma qualquer fraqueza era incapaz de o reconhecer.
Nesta despedida da minha prima, nota-se quão boa pessoa ele era. Toda gente gostava dele. Atrevo-me a dizer quer toda a gente se apaixonava pelo Catau.
E pelo que sei, desde novo. Talvez por essa facilidade de ser “gostado”, sabia que mesmo rompendo barreiras, o amor ficava sempre lá. E ficou.
Por vezes passa-me pela cabeça que no dia em morresse, iria ficar muita coisa por dizer. Assuntos que eu tentei resolver, que quis limpar. Mas era mais forte que ele. Não do amor que sentia por mim (agora sei isso), mas da falta de amor-próprio.
É engraçado o que a morte de alguém que amamos nos faz. Só nos vêm à cabeça as boas recordações. Desde as maluquices (quem não se lembra do foguete na Vila Acácia), às horas de conversas perdidas à frente de uma lareira, de uma viagem do Porto Moniz sem luzes no carro. De passeios a pé inesquecíveis. De caçar melros pretos. De andar no Caniçal à procura de invólucros de munições, depois dos exercícios militares. Do alho frito que me ensinou a gostar quando vivia em Machico, numa tasquinha que tinha umas redes à entrada. Do bife tártaro e da sua maneira de temperar fígado que foi o único que gostei. Do gosto pela leitura e da sua cultura…
De uma coisa tenho a certeza, onde está agora com o Tó, o Júlio e o Manel, deve ser uma festa linda. Acreditem!
Só queria mais um abraço Pai… só um…

quinta-feira, novembro 08, 2007

Despedida...

Hoje despeço-me de si a quem admirava. Tenho tanta pena do tempo perdido que nem sei para onde me virar. Estou desolado, triste e nem sei que mais...
Mas sei que gostava de mim. Ver na sua carteira o cartão da Tasca foi uma benção.
Tenho pena de não ter partilhado mais vida de dois seres lindos: a Sofia e o António.
Até sempre Catau, ou Pistola, mas o meu preferido era Pai!

quarta-feira, outubro 31, 2007

Estatísticas

O meu primeiro post neste blog foi em 10 de Outubro de 2006. O que quer dizer já são 394 dias. Ou 56 semanas. Ou treze meses. Como postei 62 vezes, quer dizer que postei 4,8 posts por mês, 1,2 por semana ou 0,16 por dia. E para que me serve esta informação? Estatística? A história do meio frango para cada?
E porque razão resolvi falar nisto ao 63º post? Porque na prova dos nove, 6+3 = 9, e “noves fora nada”?
Por vezes é o que sinto. Nada. Vazio. E isto devido a ser empurrado nesse sentido. Por existirem pessoas na minha vida que acham que a iniciativa deverá sempre partir de mim. Pergunto, e eu? Porra pá, eu também existo, tenho sentimento, defeitos e qualidades. E mau de tudo isto, é que por pensarem que eu não sinto e em dias como hoje acabam me convencendo disso.
Tento no meu dia a dia não andar a incomodar o próximo. Sei que sou exigente com quem me rodeia, por vezes até demais. Mas isso tem explicação, que pode dar ar de desculpa, por isso não vamos falar do assunto.
Quando digo que sou exigente, é porque quando gosto e confio em alguém espero que esse alguém seja como eu. Eu sei, estou errado, mas já nem sei se é defeito se feitio.
No fundo tem a haver com a maneira de ser dos ilhéus. Já reparam que quando nos visitam familiares ou amigos, o normal é sermos nós ter a iniciativa de manter o contacto?
Não seria natural de quem nos visita, nos procurar? Do mesmo modo que nós fazemos quando saímos daqui?
Com uma diferença, e lá está, não sei se defeito, feitio ou experiencia de vida. Eu (já) não penso assim. Se calhar um modo de ser um pouco “duro”, mas sou como sou. Quem gosta, gosta, quem não gosta… está no seu direito.
Mas vejo as minhas amizades como a Olá: quem gosta, gosta sempre. Esteja sol ou chuva, calor ou frio.


sexta-feira, outubro 19, 2007

Puto

O meu Puto faz anos hoje! Onze para ser mais preciso. Lembro-me de ter 11 anos, aquela idade que não é carne, nem peixe. Já não tem dez, mas ainda não tem doze. Já não é criança, mas também não é adolescente. Olha, não te preocupes, hás-de sempre ser o “meu Puto”.
Hoje vai para a escola pedinchar a bola de futebol que está presa. Ao que parece os meninos andam meio surdos aos toques da campainha… Assim vão aprendendo.
Hoje acordou a meio da noite para beber água e claro que viu o seu presente.
- António, apaga a luz. São 5 e meia da manhã!
- Mãe, só estou a beber água…
Quem não se lembra de receber um presente logo pela manhã no seu dia de anos e poder usa-lo já nesse dia? É tão bom.
Um dia feliz para ti, António!

sexta-feira, outubro 12, 2007

Conversas surreais.

Sejam pacientes comigo e imaginem uma conversa entre pai e 2 filhos, por causa de despesas e poupanças etc e tal, no mundo de hoje.
Pai – Meninos, quero falar com vocês sobre poupanças e cortes orçamentais.
Ela – Mas o que se passa? Estamos com problemas.
Pai – Não. Mas pensei que podíamos ajudar algumas pessoas.
Ele – Ajudar quem pai?
Pai – Pessoas que têm pouca sorte. Pessoas que não conseguem viver com o que ganham.
Ela – Mas o que queres fazer?
Pai – Olha, estava a pensar. Podia cortar a tua mesada em metade. Ainda ficavas com dinheiro para o passe e comias sempre em casa. Quando saísses à noite levas água contigo. E deixavas conduzir. Só em caso de necessidade.
Ela – Eh… sim , mas…
Pai - Estive a ver, e o que poupo por mês para pagar a universidade para o ano, também acho que vou reduzir. Estudas aqui em vez de ires para Lisboa. E ficando cá até arranjavas um trabalhinho para ajudar. Era fixe.
Ela – Quer dizer … se está assim tão mau… ok…
Pai – Tu, passavas e ir a vir sempre de autocarro para a escola. Arranja-se uma rodas para mochila, que vai ficar mais pesada por causa do almoço que passas a levar, mas com as rodas…
Ele – Mas pai … de autocarro e levar almoço?
Pai – Sim. A mãe depois do trabalho pode perfeitamente fazer o jantar, que faz par mais um, e que tu tornas a comer na escola no dia seguinte.
Eles – ehr…
Pai – Podia dispensar também a empregada a dias. Vocês levantavam-se mais cedo e já faziam as camas. Durante o dia iam limpando a casa. A roupa a mãe engoma enquanto vê a novela. Pois…
Eles – Olha pai tudo bem não sabíamos que estávamos tão mal assim. Afinal não conseguimos viver do que ganhamos e trabalhamos.
Pai – Não é isso. Não vivemos do que ganhamos. Mas assim ajudamos alguém a poder levar os filhos á escola de carro, a preparar o futuro deles, a ter conforto em casa, etc.
Eles – Então que dizer que vamos fazer sacrifícios para que outros tenham o nosso nível de vida?
Pai – (E já me esquecia da internet e tv cabo. Tenho de ver isso). Sim, não acham bem?
Eles – (não posso por a resposta por respeito à moral e bons costumes!)

Pena de Morte.

Isto vem daqui ou dacolá. Comecei por comentar, mas estendi-me. E ficou assim.
Eu como jurista que não sou, concordo com o vosso ponto de vista. A pena de morte é violenta e irreversível. E sou contra. Mas por vezes penso que:
- Se um ser humano viola uma criança, porque carga de água temos de andar a pagar a sua prisão perpétua?
- Se um alguém toca num dos meus filhos, o que merece?
- Se um terrorista coloca uma bomba que mata inocentes, que fazemos?
- Etc.
Eu sei, isto é pensar com o coração e não racionalmente. Mas os crimes racionais? Não vamos por aqui, para não cairmos nas insanidades mentais (há dúvida que um ser humano que comete um crime contra outro está insano, mas de qualquer modo tem que assumir a responsabilidade dos seus actos?).
E temos de assumir de vez a posição do nosso sistema judicial. Mas afinal a pena a cumprir por quem comete o crime, tem como finalidade a reabilitação ou o castigo? Ou os dois?
Se vamos pelo castigo, então a pena de morte tem pouco efeito. Ou nenhum. A estatística não mente. Mas podíamos seguir a Bíblia: Olho por olho, dente por dente. Mas, esperem, que se faz a um assassino? Mau… beco sem saída.
Se vamos pela reabilitação, assumimos que o castigo é a perda de liberdade, e que durante o tempo da pena vamos reabilitar o criminoso para um vida útil, temos também que desenvolver um sistema que nos garante precisamente isso. E que qualifique e quantifique o resultado dessa reabilitação. Complicado? Sim. Exequível? Sem dúvida, haja vontade…
Não será perfeito porque coloca algumas questões, tais como:
- No fim da pena, o em principio “já–não-criminoso” é considerado não apto. Que fazemos?
- Criminoso “repetente” tem direito a 2ª oportunidade? A 3ª, 4ª? Quantas oportunidades merecemos?
Temos aqui pano para mangas. Mas a realidade é que temos de começar pelo sistema judicial e pelas condições que temos para aplicar as suas leis. Economicamente falando, sai mais barato 1m2 de terreno de cemitério do que 9m2 de cela prisional…

quinta-feira, outubro 11, 2007

A vida... a vida é para a frente.

Por vezes parece-nos que a vida nos cai em cima toda de uma vez. Como dizia Quino na sua Mafalda: a vida é uma luta. E o pior é que pensa que somos campeões de boxe.
Mas ao pensar nisto (cá por coisas), dei comigo a chegar à conclusão de que a vida é para a frente. E não há volta a dar.
Cheguei à conclusão que não posso mudar o passado. Posso recorda-lo, posso remediar um erro cometido, mas mudar não posso.
O que fazer então? Não se costuma dizer que Deus escreve direito por linhas tortas? Então o que temos é de fazer as curvas das linhas, para chegar ao direito do sentido.
Confuso? Não sei. Como metáfora, imaginem-se a lutar contra uma tempestade numa canoa. Não temos que manobrar o barco para apanhar as ondas? E com isso não vamos chegando ao destino?
Eu sei, há aqueles a quem infelizmente a tempestade apanha. Mas esses também lutaram com todas as forças e fizeram a sua vida. Que continua, nos seus filhos, família e amigos.
E é aqui que nos temos de agarrar. É por isso o ser humano tem necessidade de procriar. Porque é a única maneira de a vida seguir em frente.
É por eles que lutamos, desesperamos, sofremos, choramos, mas por fim dizemos: vale a pena.
Bem sei não é fácil. Por isso temos Amigos!

terça-feira, outubro 02, 2007

Somos uma Família!

Quinze dias se passaram da abertura da Tasca. Tem sido trabalhoso mas gratificante. Uma coisa sei, come-se muito bem na Tasca. Isso eu garanto. Tem alguns “peru” menores a afinar? Tem sim senhor. O “mecânico” está para lá ir… mas hoje resolvo.
Sábado passado estranhei a insistência com que o meu filho António queria ficar na Tasca. Estava lá desde manhã, e eu queria que fosse a casa descansar um pouco, que depois voltava para a noite. E ontem à noite percebi.
Por ser segunda-feira, cheguei mais cedo a casa, e ele já meio a dormir, chamou-me e disse: já viste pai, hoje conseguimos falar à noite. Deu-me um abraço, um beijo e adormeceu. Não podia ter sido mais claro.
Praticamente não o vejo de segunda a quinta. À Sofia vejo-a sempre, o António, quando chego já dorme. De manhã é tudo a correr… O que lhes vale é a Mãe, que lá está para eles e que me representa melhor que o próprio. Adoro-te!
Se não fossemos uma Família, estava tudo tramado. Obrigado meu queridos!

segunda-feira, setembro 24, 2007

Semana complicada... mas valeu!

Semana complicada, a que passou. Desde o stress da abertura da Tasca ao stress de não ter atrasos na cozinha, foi um inferno.
A tudo isto somar o início das aulas e a confirmação que o tempo passa a correr. Parece que foi ontem que as férias começaram.
No sábado à noite sentei-me na minha linda sala (tudo à custa da Midô), e percebi que já não o fazia há uma semana. Cada vez mais gosto da minha casa. Por isso, obrigado meu amor.
Sinto que realizei um sonho. Sexta-feira à noite, tudo rodava à volta dele. Foi giro ver os meus três amores a dar o litro. Valeu!
Domingo estava cansado, aliás, estávamos, mas com a sensação de dever cumprido. De satisfação.
Um beijo grande para a minha Amiga, que apanhou cá uma vela… e cuja última frase é “Credo, credo, que isto estava pequeno e agora está grande”!

terça-feira, setembro 18, 2007

Abriu

E podem saber o quê aqui... aqui

quinta-feira, setembro 13, 2007

Síndrome do 10x e das vitórias morais

Depois do jogo de ontem da nossa selecção, penso ter chegado a várias conclusões.
Esta selecção sofre da síndrome do 10x. Passo a explicar. Marcam um golo, confundem-se e não passam 5 minutos que não estejam a pensar que ganham por 10-0. Será que ao olharem para o marcador, pensam que todos os números que lá estão são nossos? Só isso explica o tipo de jogo feito ontem…
Os nossos melhores jogadores, ou estão desmotivados, ou os seus clubes conseguiram de algum modo que estes não “comam relva” nos jogos da selecção. Notem-se as exibições sem garra de Ronaldo, Quaresma, etc. Terá alguma coisa a haver com euros no fim do mês? Ná…
No primeiro fora de jogo da Sérvia, o meu filho disse-me “mas pai, era fora de jogo”, e eu expliquei-lhe que se for golo e o árbitro validar, que vão dizer? Que foi roubado? Que moralmente ganhamos? Ou vamos dizer, nossa culpa, temos é de não deixar os avançados soltos. Abram os olhos e joguem futebol. É para isso que estão em campo. Para arbitrar está o árbitro. E infelizmente o que eu temia aconteceu!
Estou decepcionado com a selecção. Ao ponto de achar que devíamos ter perdido o jogo de ontem. Às tantas já estava a admirar a Sérvia pela sua fé na vitória. Se Portugal jogasse assim, tinha ganho o jogo.
Ao contrário de muita gente, não vou comentar as opções se Scolari. Mas vou dizer que aquela atitude, além de deplorável, só vem dar razão a quem o critica. E o melhor que tem a fazer é assumir que lhe queria dar um sopapo e que errou. Meta o rabo entre as pernas, peça desculpa e vá trabalhar para as vitórias de Portugal!

quarta-feira, setembro 05, 2007

Futebol

Duas notas. Dignas de registo? Não sei.
No último Nacional-Benfica, as crianças foram impedidas de entrar sem pagar. Se bem me lembro, este clube fez uma grande publicidade ao facto das crianças poderem entrar à borla no estádio. Bem sei que era dia de grande jogo, coincidindo com a inauguração da nova bancada.
Diz o Eng. Rui Alves, que se querem que os clubes sejam menos dependentes do erário publico, então toca a pagar. Sr. Eng., incutir o gosto do futebol nas crianças, é um investimento. Não um custo. Mais, provavelmente muitos papás iam ao futebol arrastadas pelas crianças. O certo é que jogaram mal, perderam o jogo e foram completamente ofuscados pelo Benfica. Justiça divina?
O nosso Cristiano alegadamente organizou e/ou participou numa orgia com meninas pagas. Deixemos o alegadamente. Vamos supor que é verdade. E então? É digno de notícia? Acham normal as “meninas” virem para os diários dizerem que foram maltratadas? Quem nem falaram com elas (mas são pagas para falar?)? Que nem gorjas receberam?
Para ser sincero não vejo qual o interesse nesta noticia. Está tudo espantado por estes futebolistas pagarem por sexo? Têm a certeza que pagaram por sexo?
Ou como dizia o Jack Nicholson: “Você não percebe nada, pois não? Nós não pagamos para elas virem ter connosco, nós pagamos para elas se irem embora a seguir”. E parece que têm razão, se são pagas para ir embora e mesmo assim não vão…

terça-feira, setembro 04, 2007

What European City Do You Belong In?




You Belong in Dublin



Friendly and down to earth, you want to enjoy Europe without snobbery or pretensions.

You're the perfect person to go wild on a pub crawl... or enjoy a quiet bike ride through the old part of town.

quarta-feira, agosto 29, 2007

Verdadeira!

Tenho uma amiga que me põe sempre bem disposto. Seja por falar comigo, seja pelos seus “mas o que é isto”, “está tudo louco” ou “estou para aqui a falar para o boneco, não me ligas meia”, seja pela sua amizade, a verdade é que faz rir.
Até quando estou completamente concentrado e fala comigo, levando como resposta “hum-hum”, sai com a frase do boneco e lá está.
E como às vezes não me conhece, pensa que estou a falar a sério quando lhe mando umas patachadas…
Sempre apressada, tem de saber tudo na hora. Calma rapariga, Roma não se fez num dia.
Mas sabes? Continua assim, porque se há uma coisa que eu sei, é que és verdadeira!


Apeteceu-me...

Ontem caiu-me nas mãos uma revista sobre o 10º aniversário da morte da Princesa Diana. É verdade, 10 anos. 31 de Agosto de 1997…
Se por um lado é um suplemento de uma revista cor-de-rosa, com fotos do nosso “jet-7”, por outro tem fotografias da Mãe Diana com os filhos que nos fazem pensar. Fotografias que espelham a cumplicidade que existia entre mãe e filhos. A grande vitória é agora os filhos serem o espelho da mãe! E isso põe-me bem disposto.
Chamem-me o que quiserem, mas esta Mulher era uma grande Senhora!

segunda-feira, agosto 13, 2007

Nova vida!

Mudei de vida. Já estava na hora. Foi-me proposto um novo projecto e eu aceitei.
Sinto que me foi tirado um peso de cima. Um stress que me fazia mal e que ainda por cima não tinha razão de ser. Quem quiser que fique com ele. De borla…
Conselho: não estão bem com a vossa vida? Então arrisquem e mudem.
Acreditem em vocês próprios, actualizem o currículo e vão ao ataque. Quando menos esperarem uma nova oportunidade aparece.
Na verdade comecei a escrever este post há praticamente uma semana, no dia 7 quando comecei a trabalhar aqui. Mas por vários motivos só hoje acabei. Ou tentei acabar.
No fim do dia recebi uma noticia triste e à qual só posso dizer: um grande beijo para vocês, meus queridos. No que depender de nós, tudo se vai resolver pelo melhor. Contem connosco!
Quanto à escrita, hoje vou ficar por aqui. Se em boca fechada não sai asneira, em teclado desligado não se escreve patachada.

sábado, julho 28, 2007

Paulinho Correia

Tenho andado a passar uma fase terrível. Andei com pena de mim, andei a me queixar. Mas felizmente meti na cabeça que a vida é para a frente e não vale a pena andarmos a nos preocupar com merdas.
Hoje, está um dia lindo nesta pérola, dei por mim a sentir-me bem. E percebi porquê. Hoje vou a um espectáculo no Teatro Municipal em homenagem ao Paulinho. Para quem não o conheceu, pode ter uma ideia aqui.
Nem me quero atrever a pensar que o meu cantinho tem valor para falar do Paulo, por isso vejam este post como um desabafo.
Sabem aquelas pessoas que existem na nossa sociedade, que quando desaparecem, criam um desequilíbrio? É assim que o vejo o Paulinho.
Conheço o Paulinho desde há muitos anos. Era daquelas pessoas que encontrava no natal na casa de um amigo comum, num rali, etc., e com quem tinha uma conversa de 5 minutos que valia por um dia.
Lembro de ser “puto”, lembro-me dos meus 20 e poucos (quando pensamos que sabemos tudo) e encontrar o Paulo, que me falava de igual para igual.
E agora não sei até que ponto, que a recordação que guardo destas conversas, a influencia que teve na minha decisão de avançar com a vida. É que não sei mesmo.
E hoje vamos ter “uma noite com o Paulinho”.
Bem hajas!

quarta-feira, julho 04, 2007

Poder de Escolha.

Já pensaram de onde vem o nosso poder de escolha? Isto vem daqui que me pôs a pensar…
O que nos faz escolher? Quando se nos apresentam escolhas, porque razão é?
Notem, não falo do acto de escolher, mas do caminho que nos leva à escolha em si.
Será que esse caminho não depende de nós? Não somos nós que o fazemos?
Pensem nisso.

segunda-feira, julho 02, 2007

2º Semestre!

E lá entramos nós na segunda parte deste 2007. E começamos logo com um feriado a calhar num domingo… (para os que estão a leste, 1 de Julho dia da RAM).
Para os que ainda estão mais a leste RAM = Região Autónoma da Madeira.
Se antes os feriados durante a semana (entre 3ª e 5ª), me pareciam “meio seca”, agora e por motivos puramente egoístas são os que mais me interessam. Fds a meio a da semana? Que melhor quer um tasqueiro…?
Hoje faz anos anitos alguém que muito me marcou, embora sendo mais nova que eu (sim Ana, tens razão, muuuiiiittttooo mais nova), e mesmo sendo segunda-feira o dia parece-me assim dia de “putos”. Um dia para aproveitar a vida. Ouvir uma música e quem sabe até dançar.
E quase me esquecia. Temos também a presidência da UE. Será que o sismo registado no Algarve será algum sinal de que este país agora vai abanar? Era bom era…

segunda-feira, junho 25, 2007

20 Dias depois...

Tenho de me sentir com sorte. Sorte de ter os amigos que tenho. Da minha família, nem falo porque me arrisco a estragar o computador com mas minhas lágrimas.
Foram duas semanas de grande stress, pressão e ansiedade. Mas lá me consegui aguentar e posso dizer que agora sim.
Grandes surpresas. Pessoas que eu pensava que se calhar nem lhes passava pela cabeça que eu ainda existia, mas afinal… Lembrem-se, não é por não haver contacto que não existimos no mundo dos outros. Nesta altura é que dizemos: foi para isto que me dediquei. Sabia que algum dia iria valer a pena.
Os lados negativos desapareceram. Quero lá saber o que eventualmente possam dizer de mim. Se não lhes der atenção, não têm importância.
No meio disto tudo, a minha Sofia passou o exame de código e o meu António lá vai arrancando as suas positivas no seu mundo de distracção. Com estas noticias deram-me um força que penso não terem ideia do quanto foi importante.
Tive um fim de semana, com São João à mistura (fiz um atum… meus amigos… nem digo nada) que me deu para descomprimir e descontrair.
Conselho, se não estão bem, façam tudo para mudar. Eu sei que não é fácil, e a vida não é um filme. Mas lembrem-se: esse tipo de filmes é baseado na vida real! E atenção, aquele grande Amor incondicional que está ao nosso lado existe! E no meu caso é lindo de morrer!

terça-feira, junho 05, 2007

Há dias assim...

Tenho a sensação de estar a passar a pior semana da minha vida. Não se assustem, não tem nada a haver com saúde ou família. Embora acaba por afectar as duas…
Ao mesmo tempo que tudo parece negro, aparecem os amigos e a família com um “olho de boi para alumiar o caminho”. E aqui é que me baralho, já não sei se estou a passar uma fase má, ou o apoio que me deram e dão transformou em algo bom.
Ainda agora fui ler isto, porque por vezes precisamos de sentir para assimilar. Sabem como é?
Sinto me feliz pelos amigos que tenho. Sinto-me o homem mais sortudo sobre a face da terra, por causa da mulher que tenho ao meu lado.
Por outro lado, sinto a minha vida a passar por mim, sinto uma grande ansiedade e um grande medo do que poderá vir aí, embora sei que por muito complicado que seja, será sempre melhor que isto!
Há certos momentos na nossa vida em que temos de ter a coragem de fazer o que nos manda o coração e mandar a razão à fava. Lembro-me do slogan da Renault há uns anos “O coração tem razões que a Razão desconhece…”
E já que estamos uma de slogans, para os meus amigos e seu apoio deixo esta do Bruno Nogueira para definir o seu apoio: “…parecendo que não, …. Facilita…”
E como digo sempre, a vida é para a frente. Venha ela e que não seja marota…



terça-feira, maio 29, 2007

ORGULHO!

Orgulho! Sim! E tudo isto para te dizer que me orgulho muito de ti! Hoje Portugal pode-se vangloriar de ter mais uma cidadã de pleno direito com muita “cabecinha”.
Parabéns minha querida. Sinceros e do fundo do coração. Eu sei que sabes, mas eu quero dizer. Amo-te minha filha. A imagem da primeira vez que te vi na alcofa não me sai da cabeça. Tão pequenina e tão bonitinha.
E agora, passados 18 anos (já?!), uma mulher feita, tão bonita que até nos faz doer o coração. No bom sentido, claro!
Tenho tanta confiança em ti. Nos teus sonhos e projectos. Não desistas, mesmo que te pareça que o mundo está a cair em cima de ti. Sabes bem que nos tens a nós para ajudar no que for preciso.
Estou tão feliz e contente que me apetece andar por aí a cantarolar e a dizer a toda a gente que a minha filha agora é uma adulta!
Por outro lado, que saudades da minha Sofiazinha, sempre tão simpática e risonha. Que eu podia proteger e decidir por ela. Agora isso acabou.
Agora a Sofia toma as suas decisões e “voa” sozinha. Assim é a vida, os filhos crescem e seguem a sua vida.
E por termos saudades dos tempos em que eles andavam felizes e despreocupados, é que se torna difícil vê-los crescer…
Digam lá que não é a simpatia em pessoa…



segunda-feira, maio 21, 2007

Futebol

Quem me conhece saber que vibro com um bom jogo de futebol. Notem, eu disse, bom jogo de futebol.
Quanto ao clubismo, fanatismos e outros “ismos”, não vou por aí. Andar preocupado jogadores que ganham num mês o que eu nem sonho ganhar num ano, ou numa vida…
E andar a aturar as vitórias morais e justas?
Isto sem entrar em grandes divagações sobre a desproporcionalidade do nosso campeonato e etc., a verdade é que pelo menos este ano foi disputado até ao fim. A continuar assim pode ser que até comece a gerar umas receitas engraçadas.
Para isto temos de chegar ao fim do campeonato e felicitar o campeão. Seja ele quem for.
Fica muito feio por em causa o campeonato, quando se perde. Se na ultima jornada tínhamos 3 possíveis vencedores, que querem mais?
Deixem-se de tretas, dêem os parabéns a quem merece e façam alguma coisa para dignificar o desporto em vez de andarem sempre a dizer mal.
É que sabem, o futebol começa a fartar. Ou melhor, as conversas do futebol…
As minhas felicitações ao Futebol Clube do Porto!

terça-feira, maio 08, 2007

DERROTA!

Não posso de qualquer modo, deixar passar o discurso do dirigente do PS Madeira.
Ò meu amigo: leva uma “cabazada” destas e ainda se põe com conversas falta de liberdade do acto eleitoral, falta de democracia e mais nem sei o quê?
A ainda se admira que perde eleições? Homem, foram eleitos nada mais, nada menos, que 7 (sete) partidos para a assembleia regional.
Se o seu discurso fosse um assumir da derrota e um reconhecimento de uma excelente estratégia por parte do PSD (sim, não tenham dúvidas), eu ainda lhe dava o benefício da dúvida. Mas assim…
Depois admiram-se…

VITÓRIA! "GANHAMOS ELES!"

Lindo! Espectacular! Fora de série! Não tenho adjectivos. As palavras fogem-me do cérebro e ao menos se soubesse para onde foram…
Isto tudo teria piada se não fosse tão surreal e sério.
Falamos da vitória do PSD nas eleições. PSD, não, do Dr. Alberto João Jardim. Sabem, aquele que é muito amigo do Sr. Silva, por exemplo…
Ou será que uma vitória do povo superior? Que devia ler isto http://emeandeme.blogspot.com/2007/05/parabns-ajj.html ...
Cada vez que penso nisto, lembro-me da frase dos Monty Python: And Now For Something Completely Different
Tentativas de explicação para esta … esta... Bem não interessa:
- Militante CDS : Vou votar PSD, para tirar força ao PS. Note-se, disse CDS, não PP. Resultado: CDS até ficou para trás dos comunistas.
- Militante PS: Sou PS, mas voto PSD, que é para o Sócrates ver como é!
Aliás, o argumento “O Sócrates ver como é”, aplica-se a quase todos os partidos. O que eu ainda não percebi, é o que é que se vai ver.
Voltamos ao tempo dos “cubanos” e “chilenos”? É isto que queremos para conseguirmos manter e melhorar esta região e já agora país?
Fazemos uma campanha política à volta de uma guerra de regiões?
Bem, estamos no day-after. Quando começamos a ver? E já agora, explique-me o quê.

Esperança

Tenho andado angustiado. Não posso de modo algum deixar aqui o meu desejo tão grande que a pequena Madeleine volte para casa.
A dor, meu Deus. A dor deve ser algo inimaginável.
Por tudo aquilo que nos é demais querido, tenham este desejo comigo.
Ao menos que aquele Anjinho sinta que nos recusamos a esquece-lo!
A esperança é a ultima a morrer!

sexta-feira, abril 13, 2007

Escolas.

Foi notícia na televisão, a proposta da nossa ministra da educação.
Os alunos “tapados” em faltas deixam de chumbar automaticamente, fazendo obrigatoriamente um exame externo, para determinar se mesmo com as faltas, adquiriram os conhecimentos suficientes para passar de ano.
Não esquecer que quando atingirem 1/3 das faltas, serão alvo de medidas correctivas.
No meio disto tudo haverá maior comunicação aos encarregados de educação das faltas injustificadas. E assim, estes serão mais vezes chamados à escola, de modo a aumentar o envolvimento e responsabilização dos mesmos nas matérias disciplinares.
Vamos por partes.
Se antigamente, a primeira coisa que se fazia era calcular o número máximo de faltas que se poderiam dar em cada disciplina, sabendo que se isso fosse ultrapassado era chumbo certo, esta medida vai fazer o quê?
Medidas correctivas? Quais? Chumbar o ano? Ah, não esta não pode ser. Deve ser “o menino está a faltar muito, vamos a ver se falta menos”. Porque se faltar, chum… não, tem de fazer exame. E isto corrige o quê?
O encarregado de educação mais vezes à escola? Se defendo que a educação vem de casa, a instrução tem que vir da escola.
Aqui há dias ouvi um desabafo de uma mãe que define a origem do descalabro do nosso sistema de ensino. E dizia a mãe assim: já reparou que sempre que há problemas com o aluno, a culpa é sempre deste ou dos pais. Nunca, mas nunca, é do professor!
Afinal, com todos estes sistemas de controlo e acesso à escola, mais aulas de substituição não percebo como raio um aluno falta a uma aula.
Aos meus filhos eu digo: ai de vocês se me chegam a casa com uma queixa por terem sido malcriados ou incorrectos.
Quanto à instrução, eles sabem. Está nas mãos deles. E quanto mais cedo se aperceberem disto, a menos aulas vão faltar.
Porque um aluno que se balda às aulas, vai a correr fazer o exame. E passar. E porque está preocupado com o facto de passar ou não de ano.
Ou será que o Sr. Estatística tem alguma culpazita no cartório?

Férias, Páscoa e Supresas!

Bem ia começar a escrever, mas fui “chamado” a casa do cunhado, pelo sogro…, pelo que agora é que vou escrever. Já é uma da matina do dia 13…
Estou de férias. Mas note-se, férias em casa. Daquelas férias em que arranjamos tudo o que temos para arranjar em casa, fora o que inventamos.
Férias em que estamos em família e em que as refeições nos parecem vindas do paraíso, pelo convívio à volta da mesa.
Enfim, férias quase perfeitas, não fossem algumas preocupações que acabam por ensombrar um pouco a boa disposição.
Estou tão de férias, que provavelmente a única noticia que retive foi a das habilitações académicas, ou ausência das mesmas, do nosso Primeiro-ministro. Por aqui logo percebem a razão da pouca escrita. E também o país que temos…
Esta Páscoa veio com algumas surpresas. E surpresas mesmo, porque era algo que não estava à espera.
Passo a explicar. Descobri uma prima. Sim, descobri, não achei. Os brasileiros é que falam em achamento e não de descobrimento.
E digo, descobri, porque penso que o mesmo acontece com ela própria. Se alguém mudou para melhor, tenho o exemplo perfeito.
Peca, e se calhar todos nós, por se preocupar com pessoas e atitudes, que nem deviam ser do seu conhecimento.
O facto de termos filhos não se prende por lhes proporcionar uma vida sem preocupações, até eles encontrarem os seus próprios problemas?
Não se prende com o facto de os ouvir e lhes dizer “vai em frente, não te preocupes comigo. Não é essa a tua função. Agora tens de pensar em ti.”?
Neste caso vejo uma pessoa, que tem todo o potencial por vencer na vida e fazer algo por si, presa a chantagens emocionais e baboseiradas.
Vejo uma pessoa que veio falar comigo e que me surpreendeu de uma maneira, que me relembrou a razão porque sempre quis que a minha filha estudasse fora da sua terra natal.
As razões porque eras quem eras já não interessam para nada. Exactamente por teres evoluído é que estás a passar por todas essas dúvidas, e saudades. Faz-me um favor, esquece as dúvidas, porque se elas existem, não são de todo culpa tua. São de quem te faz duvidar.
Neste momento estás a viver os anos decisivos da tua vida. As decisões tomadas nesta altura são o teu futuro. São te deixes ir abaixo por palavras ditas ou não ditas, porque se fores abaixo, comprometes a tua vida.
Valoriza-te, mete na cabeça que estás onde estás por ti. A acima de tudo acredita em ti. Eu acredito. Daí este discurso. Desculpem-me este discurso directo.
Outra surpresa foi a vitória do Dr. António de Oliveira Salazar no concurso dos grandes portugueses. Bem às tantas já nem sei se é surpresa.
Se afinal já não é surpresa, é uma surpresa em si. Mas, espera lá. Se afinal não era surpresa, agora o facto de não ser é que é? Perdi-me…
Ou será melhor tentar perceber porque é que o Dr. Salazar ganhou?
- Como ouvi na TV, é como uma má noticia. Vende mais que uma boa noticia.
- Porque o pessoal da extrema-direita tem mais saldo nos telefones para votar.
- Porque ninguém pensou que ele ia ganhar. É como na Madeira, ninguém vota no AJJ, mas ele ganha sempre.
- Porque o povo está farto de políticos, mamões e patos bravos (e não necessariamente nesta ordem), e só vê a sua vida a andar para trás, e até ia curtir meter uns certos senhores nas mãos da PIDE?
O facto é que o homem ganhou. Será que foi uma vitória moral?

terça-feira, março 20, 2007

Dia do Pai.

Tenho uma sorte que vocês nem imaginam. Só posso desejar que tenham tido um dia do Pai que tenha sido 10% do meu!
Se por um lado fui brindado com um presente que adoro (série do Spielberg “Band of Brothers” em DVD), por outro a perfeição chegou com um 18 em matemática, boas notas nos testes e muito mais concentração na escola. A cereja no topo do bolo foi o nosso jantar de família no lugar do costume.
Sabem aqueles jantares em que conversamos, rimos e nos sentimos no paraíso? Foi isso que me deu a minha família!

sexta-feira, março 16, 2007

Campeonato Ralis da Madeira - Novela Mexicana!

Tendo a promessa de um grande campeonato em 2007, se as equipas mantiverem o seu fôlego, não queria comentar o sucedido como Rui Fernandes.
Mas é mais forte que eu, especialmente após o que tenho lido e ouvido por aí.
Factos:
- O regulamento existe.
- Não apareceu um abaixo-assinado contra esta medida.
- Estão pré-inscritos 18 pilotos, pela simples razão de que a maioria não tem interesse no campeonato.
- O piloto em questão foi o único que reclamou.
- No âmbito da CE, todos temos os mesmos direitos e os direitos da CE sobrepõe-se aos nacionais, logo a única maneira de prevenir que um piloto do espaço comunitário tire pontos aos concorrentes do campeonato local e notem bem, em qualquer rali e não só no vinho madeira, é obrigar todos os interessados a uma inscrição prévia.
- Todos os pilotos assinam um documento em como estão a par da regulamentação.
- O piloto defende-se com falta de conhecimento e alega que em conversas privadas lhe prometeram a solução do problema. Mais, alega que existiram pressões para o mesmo não ser resolvido.
- O que está aqui em questão não é o regulamento em si, mas sim o seu comprimento. O seu conhecimento é subjectivo, ou seja o piloto alega que não sabia.
Isto é digno de uma novela mexicana (perdoem-me os mexicanos), mas ainda não vi um argumento que justifique a atitude do piloto em questão. Admitindo o seu erro, fazendo um recurso à FPAK e especialmente não deitando as culpas para cima dos outros, muito provavelmente lhe daria melhores hipóteses de ser ouvido.
Não acho normal uma equipa que vai lugar pelo campeonato de produção e pelos lugares cimeiros do absoluto não estar a par dos regulamentos. Aconselha-se que os leia, especialmente a parte que fala das pontuações no Vinho Madeira, de modo a não perder pontos (não seria o primeiro).
A questão de alegadamente ter sido ou não convidado para uma suposta reunião não é argumento para desconhecimento do regulamento.
E se agora, as equipas que se classificaram atrás do Rui Fernandes, alegarem que sabiam que este não estava inscrito no campeonato e por isso não forçaram o andamento, uma vez que não traria qualquer beneficio a nível classificação, que resposta lhes dará a FPAK?
Se este tipo de situação será típica ao longo do campeonato, então teremos uma de novelas em vez de ralis.
Votos de bons takes, desculpem, ralis!
P.S. Perdoem-me os não afcionados de ralis, mas tinha de me sair com esta!

terça-feira, março 06, 2007

Não fiques triste!

Não há mais nada que nos afecte do que sabermos que temos um filho triste.
Seja qual for o problema que o afecta, que até pode ser momentâneo, ficamos logo a matutar no que podemos fazer
O nosso instinto protector faz-nos querer afastar tudo o que não é bom dos nossos filhos. Embora saibamos que a vida não é só feita de coisas boas e que eles têm que aprender a viver e a dar a volta às contrariedades sozinhos.
Na minha família não há segredos. Falamos os quatro sobre o que nos preocupa e tentamos resolver os problemas da melhor maneira.
Mas que fazer quando o nosso puto olha para nós e pergunta se não se pode fazer nada? Porque é que tem de ser assim?
Quando fores crescido vais perceber que existem coisas na vida que tu não controlas. Que fazes o teu melhor e esperas que os outros também o façam. E aprendes : quando isso não acontece, o teu filho fica triste.

O famoso colete!

É notícia na Madeira a morte de uma jovem de 18 anos, que ontem foi vítima de um acidente estúpido na Via Rápida.
Este acidente é estúpido por duas razões: por ter tirado a vida a uma jovem e por pela razão que a jovem se encontrava dentro da viatura.
Segundo um dos nossos jornais diários, o carro que conduzia avariou-se, estando por esse motivo parado junto à berma e a condutora estava a vestir o colete sinalizador...
Pois é, o grande granel que ser armou neste país à conta do colete. Anda tudo com a ideia de que não se pode sair do carro sem o colete vestido. Nada mais falso.
Primeiro vemos muitos camiões e carrinhas com o colete pendurado no banco, que deu origem à moda do colete no banco. Linda de morrer.
A razão porque estes profissionais andam com os coletes pendurados nos bancos é só uma: como passam a vida a entrar e sair de locais em que é obrigatório o uso do colete, nomeadamente estaleiros de obras, quando entram no carro, penduram-no no banco, até muitas vezes do avesso. Da próxima vez que forem vesti-lo, é só encaixar os braços. Porque quem anda com os coletes, sabe bem o calor que fazem.
Sempre que se fica com a viatura avariada numa via rápida, a prioridade é retirar todos os passageiros para uma zona segura, depois ir buscar o colete e triangulo vestir o primeiro e colocar o segundo.
Este mito do colete fez uma vítima. Mas há outra variável que poucas vezes se fala. A berma.
A pergunta fica no ar. Existe berma na VR1?
O que também fica no ar é dor pela morte de uma jovem de 18 anos. Essa não desaparece tão cedo...

segunda-feira, março 05, 2007

E é isto...

Dia 5 de Março de 2007 ou 33 de Fevereiro, mas isso são contas de outro rosário.
Ouvem-se notícias de confrontos em Timor e atentados em Angola. Penso que será a sina dos países que Portugal influenciou…
E esta semana descobri porque carga de água temos tanta tendência para fugir aos impostos. E passo a explicar…
Sabem o que é o IAS? O valor Indexante dos Apoios Sociais? Que neste momento se cifra em 397,86€ e é o valor mínimo que segundo a lei alguém pode auferir como subsídio de desemprego.
Ou seja, quem fica desempregado involuntariamente passa a auferir 65% do seu vencimento ilíquido e no caso de quem aufere o salário mínimo (403€), em vez de receber 261,95, recebe o equivalente a 1 IAS. É justo, uma vez que ninguém deveria viver com menos do que isso …
Mas o IAS também tem um limite máximo. E deve ser por causa do tal banco que dá a conta com 3 ordenados, porque aqui também não se pode receber mais do que 3 IAS, o que dá 1.193,58€.
Que vontade dá ao ver uma coisa destas? Vontade de não declarar mais do que 1.836,27€, pois esse é o valor máximo que o estado considera que um futuro desempregado pode ganhar. Considerando um casal com dois filhos em que os dois trabalham, temos um valor líquido de 1.331,30€
Será justo existir um valor máximo a pagar a um desempregado? Se um contribuinte declara o seu vencimento e sobre mesmo paga os seus impostos, na altura que precisa também não deverá receber?
Não sei, perguntem a quem está nessa ou na iminência de uma situação dessas.
Ou será que um desempregado come menos, anda menos e no fundo vive menos que os outros?

quarta-feira, fevereiro 21, 2007

Para ti!

Para ti, minha querida.
Quando me deram a noticia vieram-me à cabeça imagens tuas de quando eras bebé no meu colo, linda como o mais bonito dos bebés.
Nessa altura quando algo não te corria de feição, choravas e só te aclamavas quando te pegava ao colo e falava contigo baixinho para te acalmares.
Agora estás uma mulher crescida e senhora do seu nariz. Ainda bem, foi para isso que foste educada.
Mas não me podes criticar de ficar triste quando tu estás triste. Sabes bem que o meu ombro continua aqui. Para o que der e vier.
A tua vida ainda está no princípio e terá as suas alegrias e as suas tristezas. Faço votos para que as primeiras sejam muito mais que as ultimas.
Tens de te lembrar que neste momento tens um objectivo na vida e é para ele que tens de viver agora. Tens de te abstrair de tudo o resto e pensar em ti.
Sei que é difícil e que por vezes parece que o mundo acabou. Mas uma coisa te garanto, vai passar. E se te concentrares em ti e naquilo que pretendes, vais ver que tudo o resto vem por acréscimo.
As tuas prioridades têm de estar bem definidas, e sabes porquê? Porque de um momento para outro e quando menos se espera há prioridades que se esvanecem em (esperemos) boas recordações.
Sabes, a vida é feita também de recordações. Algumas fazem-nos felizes outras trazem-nos uma lágrima ao canto do olho. Com sorte por saudade, com menos sorte por problemas que tivemos de ultrapassar.
Por estas razões e pelo motivo que és uma pessoa linda, não te deixes abater!

Famiglia!

Nem sei que diga. Este Carnaval fui assaltado na minha casa por uma data de mascarados que traziam grandes iguarias e melhores bebidas. Foi uma noite muito bem passada. E ainda consegui surpreender a minha mulher com uns convidados surpresa.
Faltaram dois, que muita falta fizeram, mas têm a minha compreensão.
Fica a pergunta meus amigos: a tradição começa aqui?
Depois o meu Carnaval a modos que, nem sei bem, ficou algo dissemelhante?
Querem saber porquê? 2+1 Razões.
Digo 2+1, porque duas têm a haver com a transmissão dos cortejos de Carnaval na Madeira. A reter estas pérolas:
- Os repórteres a repetirem as suas deixas.
- A pergunta do mês: “Então, está a gostar?” ou na sua versão para putos “Atão? Tas a gostar?”
- Não terem a mínima ideia de com quem estão a falar … “Oh, és de cá. Ufa!”
- Momento inolvidável: “E eu quem sou?” Resposta “É o titio”.
A outra razão tem a haver com quem? Com o Dr. Alberto João Jardim. Só podia.
Com esta atitude confirmei algo que já sabia, sobre a qual li e agora sei. Os políticos não têm o mínimo respeito nem querem saber das pessoas.
O AJJ (perdoem-me mas sempre quis usar esta abreviatura), demite-se porque não consegue cumprir o programa de governo, devidos aos cortes da lei das finanças regionais. Então, porque não dar a cara e assumir isso? Fartou-se de dizer que eram míseros 11% do orçamento regional. Ou seriam 15%? Já nem sei.
Demitiu-se, afirma que a família PSD Madeira (termo tão “fofo”) não vai apresentar substituto e assim o Exmo. Sr. Presidente da Republica, vulgo Sr. Silva, terá que convocar eleições antecipadas.
Conclusão. Na RAM não há ninguém capaz de dirigir este governo? Pior, na família não há uma alminha capaz de substituir o AJJ? São todos tão maus assim?
O Povo Superior é constituído por um elemento?
E note-se, nunca vi o termo família tão bem aplicado. Família ou famiglia é uma coisa nossa...

segunda-feira, fevereiro 12, 2007

Acabou...

Não acredito! E não é foi Não mesmo? Concelhos com 85% do votos a favor do não?
O resultado final em 65,44% a favor do Não?
Este povo superior começa-me a preocupar ainda mais! Ouvi o Dr. Gerardo Freitas na RTPM a defender a opinião de que com estes resultados (nacionais), que a lei não deveria ser mudada. E em que se baseia o Dr. Gerardo? Eu até quase que tenho de concordar. Com uma abstenção tão elevada, quem é da opinião que a lei está bem assim nem foi votar. Somando os números da abstenção ao Não, temos de concordar que o Sim leva uma “Cabazada”!
E falei nisto porquê? Porque, e ao que parece na Madeira, foi exactamente ao contrário. Os partidários do Não foram todos a votos! Os partidário dos Sim ficaram onde?
Terá este resultado alguma coisa a haver com o certo dinossauro ter dito que era a favor do não e que inclusivamente não iria aplicar a lei na região?
Terá alguma coisa a haver com o facto do povo superior não pensar por sua cabeça?
Terá alguma coisa a haver com o facto do povo superior não ter evoluído 1% que seja?
Vitórias do Sim na RAM : 0 (zero, sim leram bem zero!)

quarta-feira, fevereiro 07, 2007

Desabafo.

Hoje estou disposto a arranjar maneira de não em deixar afectar por determinados problemas. Sabem, daqueles que nos deitam abaixo, depois de um dia a fazermos o nosso melhor e recebemos uma mensagem que nos trata abaixo de cão…
No programa da Antena 3 Madeira começou um passatempo em que temos de enviar o sonho da nossa vida, e eu fiquei a pensar o que seria o sonho da minha vida…
Uma casa à beira-mar… um carro topo de gama… dinheiro a rodos…
Mas depois lembrei-me, o meu sonho não é nada disso. O meu sonho é que os meus filhos sejam felizes e que eu consiga fazer tudo o que está ao meu alcance para ajuda-los.
Notem, não falo nem de bengalas nem de muletas. Falo de apoia-los nos bons e maus momentos. Falo de estar lá, para que possam deitar a cabeça no meu colo e despejar o que lhes vai na alma.

sexta-feira, fevereiro 02, 2007

Anjo da Guarda.

Hoje estou triste. E estou triste porque há noticias que nos batem como uma onda gigante que tudo cobre e tudo abafa. Que nos estrangulam e dão um nó na garganta que nos põem os olhos rasos de água.
Estou triste porque tenho Amigos que sei estarem a sofrer muito com uma dor que só o tempo cura. A dor que nunca desaparece, mas como o ser humano é um ser de hábitos, habitua-se a ela…
Queria ter a eloquência suficiente para poder dizer algumas palavras que atenuassem, por muito pouco que fosse, a dor de perder um Amigo. Mas nem quero ter essa arrogância.
De uma coisa tenho a certeza, tens mais um anjo da guarda a olhar por ti, minha Amiga!

quinta-feira, fevereiro 01, 2007

quinta-feira, janeiro 25, 2007

Era da informação...

Tenho de falar sobre este assunto que me incomoda. De tal modo que me apetece gritar!
Estou decepcionado comigo. Porque me deixei levar pelos nossos média.
Pesquisei na Internet os artigos e reportagens. De há uns dias para cá que só se fala nisto.
Fez-se um “Prós e Contras” na RTP sobre este assunto.
E eu tenho que acreditar que não houve um jornalista, um que seja, que tenha lido o acórdão do tribunal de Tomar.
Fui chamado à atenção por um comentário anónimo ao meu post ao sobre o assunto… Se bem que em primeiro lugar nem devia ser anónimo e em segundo lugar aceito a ignorância quanto ao caso em questão. Quanto ao resto, nem um virgula mudo!
Hoje sai a Visão, que fala sobre o tema. Vou comprar e ler, na esperança de ficar esclarecido.
É que com esta loucura à volta deste caso, nem me passou pela cabeça pesquisar o acórdão do tribunal. Nem a mim nem a muito boa gente.
Mas ao contrário de mim, os repórteres que falaram e escreveram sobre caso, devem com certeza, ter falado com o pai biológico. Isso pelo menos seria o começo para uma investigação mais profunda.
Como é que eu agora assimilar as notícias? Qual o grau de confiança que posso ter?
Nesta chamada era da informação, e logo eu que já devia saber isso, informação é poder! E notem, pode ser um poder terrível…

Plágio...

Tinha de postar isto aqui. Pela simples razão que eu não conseguia dizer melhor.
Obrigado prima!

http://emeandeme.blogspot.com/2007/01/adopo.html

quarta-feira, janeiro 24, 2007

Ser Pai...

Como é possível, alguém estar preso por amar e cuidar de uma criança? No fundo ser Pai? Não é produtor, ou pai biológico, é ser Pai.
O produtor é quem produziu a criança e ficou por ali. Nem perfilhou nem quis saber de mais nada. Só é pena é por vezes saber que teve resultado…
O pai biológico é aquele que respeita a vida do seu filho, seja ela qual for. Que até a acompanha, mas sem intromissão.
Pai é aquele que ama, cuida, educa, alimenta. Pai nem todos podem ser. Para ser Pai é preciso deixarmos de olhar para nós como os primeiros, dando esse lugar aos nossos filhos.
E foi isso que fez o nosso sargento da GNR. Assumiu sem grandes alardes a prisão em que o meteram. Mas fez uma coisa muito mais importante. Até agora não deixou que esta situação magoasse a sua filha. Conhecem muita gente capaz disso? De sofrer a perda da sua liberdade em troca da liberdade da sua filha?
Ainda me faz confusão a rapidez com que justiça actuou, neste caso. Num mês, julgou e deu uma pena de prisão de 6 anos. É obra!
Tem todo o meu apoio este Pai. Faço votos para que justiça abra os olhos e actue pensando na pequena Esmeralda.
Quanto ao produtor (recuso considera-lo pai biológico), que tome juízo e vá à sua vida como tem feito há 5 anos. Ainda fala em indemnização? Pode ser em géneros? Assim do género “menina dos cinco dedos” na tromba? Não? Pena…

Avós e Avôs

Sabem o que é acordar na casa da avó e ter um pequeno-almoço com ovos estrelados, daqueles que tem a película da gema cozida, a gema toda mole e um bacon tão estaladiço que nem era preciso cortar?
E ter a avó Maria das Dores a olhar para nós com um carinho tão grande que fica guardado no coração para sempre?
Ainda hoje me lembro dos barulhos que se ouviam naquela casa, o cheiro que tinha.
O meu avô António era um pouco distante, mas tinha paciência para mim e para as minhas perguntas. Ficou-me na imagem como um sábio.
Ficar a dormir na casa dos avós deve ser um diz especial sempre. Esses dias ficam connosco, guardados na nossa caixinha de recordações!
Prezo muito a relação dos meus filhos com os avós. São para mim uma parte importante da nossa vida. Têm uma sabedoria e uma paciência que a nossa vida moderna por vezes não permite.
Muita gente diz que herdei do meu avô Humberto a capacidade de dizer asneiras sem ofender, mas como ele nunca vi. Por outro lado, a avó Manuela tinha a sua postura e um grande carinho para os netos. Quando o avô se metia connosco, podíamos sempre contar com as “saias” da avó!
Engraçado quão diferentes são os avós paternos e maternos. Nem melhores, nem piores. Diferentes.
A todos eles agradeço a infância que tive. Como todas devem ser. Alegres e sem preocupações!

segunda-feira, janeiro 15, 2007

1ª Quinzena de 2007

E já cá canta a 1ª quinzena do ano 2007. Balanço. Hum… Complicado.
Deveras complicado. Note-se, complicado de fora para dentro, não esquecendo que o ano 2007 foi o que elegi para me dedicar à minha família. E quando digo dedicar é não deixar que nada nem ninguém tenham qualquer tipo de intervenção ou influencia na mesma. Mesmo que para isso tenha que estragar algumas festas ;) (e pela 2ª vez, segundo consta…).
Um dos balanços. Existe sempre alguém com uma desculpa. Seja ela doença, copos, doideira ou simplesmente má criação. Essa entidade safa-se sempre com o rótulo de coitado, e quem se insurge fica com o rótulo de bruto. Pelo menos não é malcriado, é bruto. Só que às vezes os panos quentes só pioram… fazem acumular durante anos e anos…
Há uns anos, se calhar ainda me calava, mas hoje em dia quem me conhece minimamente sabe que o melhor é pensar duas vezes antes de “meter o bedelho”.
Sim, porque uma coisa é dar uma opinião, ou dizer algo do género “deixa lá… depois resolve-se”, outra coisa é estar a mandar postas de pescada com a mania que quando se abre a boca toda a gente tem de ouvir e calar. Pois…
Gostava eu de saber onde andavam essas postas de pescada em determinadas situações… se calhar na altura faziam jeito.
Outro balanço. Adoro a minha família. Os meus filhos sabem bem que por eles faço o impossível. E no nosso círculo familiar ninguém toca! Pela simples razão que somo uma Família!
Sim, no meio de tanta confusão, doença, doideira, copos e cá está (tinha de ser) má criação, eu consegui. É o meu orgulho! Sabem quem são? São a minha Família, motivo de orgulho e fonte de amor!

quarta-feira, janeiro 10, 2007

Tampas!

Não sei se é de defeito nascença ou defeito profissional, mas umas das situações que mais me impressiona é a falta de brio profissional. E o mais engraçado é que por vezes de nota nas coisas mais pequenas. Nos chamados “peru menores”…
Um exemplo disto são as tampas, sejam elas de esgoto, água, telefone, nos passeios de calçada portuguesa. Já reparam que muitas delas estão colocadas em má posição? Que são abertas por alguma razão e depois são colocadas na posição errada? Se eu fizesse isso penso que não ia conseguir dormir nesse dia.
Muitas pessoas dizem logo “isso são mariquices … pormenores sem importância…”. Até podem ser, mas os grandes feitos começam sempre por pequenos detalhes.
Imaginem que o vosso patrão na altura do pagamento do salário se engana e faz uma inversão, e como pão de pobre cai sempre com a manteiga para baixo, será a favor dele.
Estamos ou não a falar de um pormenor? Trocou um 9 por um 6. É tão grave assim?
Infelizmente a falta de brio profissional, para não falar de brio pessoal, é um problema grave no nosso país.
Sempre fui da opinião que devemos fazer o nosso trabalho com brio. Podemos não ganhar mais, mas ficamos com a sensação de dever cumprido e as chamadas “costas largas”…

terça-feira, janeiro 09, 2007

Vou-te bater!

Para uma Amiga triste que está triste…
Vou-te Bater! Com um ramo de alecrim!
Não vou nada, sabes que é da boca para fora.
Percebo-te minha querida, mas ensino-te uma coisa. Uma família podem ser 2. Pode ser composta de 2 + amigos. Pode até ser 2 + família.
Dizes tu que natal é quando o homem ou a mulher quiser. E eu digo-te, família somos nós que a construímos. Se para cima não nos respeita, então reagimos para os lados.E se mesmo assim não nos respeitam, reagimos para nós e para baixo, porque aqui já não nos tocam. É o nosso círculo!
Fico triste por ti, porque o meu natal foi Natal.Foram momentos vividos em família, com alegria e paz. Foram as cantigas as anedotas e as recordações que nos fazem chorar, mas que nos fazem sentir vivos.
Desejo-te um 2007 em que consigas a tua família. Vai por mim, é tão bom!

Haja saúde...

Andamos nós para aqui preocupados com tantas mariquices enquanto outros lutam pela sua saúde e quiçá pela sua vida…
Aquilo que tem valor por vezes é o que menosprezamos mais. Uma palavra amiga, um beijo de um filho…
Este post está meio lamechas, mas hoje é o que sinto. Estou preocupado com valores materiais e problemas profissionais e chego à conclusão que o que é preciso é saúde. O resto resolve-se, ou como diz o português, desenrasca-se!
A quem estar a passar por uma grande provação só posso desejar o melhor e dizer que tudo vai correr bem. Porque vai!
Conheço muito boa gente que se queixa de problemas. Dêem graças a Deus que não são problemas de saúde. Resolvam esses problemas pela simples e pura razão que a solução está em vossas mãos! Ao contrário de muitos…

domingo, janeiro 07, 2007

Capacidade de encaixe

A nossa capacidade de encaixe maravilha-me. A capacidade que temos para aguentar com situações que nos escondem, mas que no fundo sabem que nós sabemos. Do género, eu sei que tu sabes, mas tecnicamente não sabes.
Apetece-me por vezes partir a louça toda e por tudo às claras. Não será melhor que viver nesta incerteza? Nesta novela mexicana em que todos somos actores e ao mesmo tempo público, e por isso sabemos o que se passa?
Terá a haver com o facto de vivermos numa democracia demasiado jovem, que permite demasiadas liberdades? E que pelo facto de ser jovem tende a disfarçar os seus problemas em vez de enfrenta-los?
Espero, e digo isto do fundo do meu coração, não estar a passar este tipo de valores aos meus filhos.

quarta-feira, janeiro 03, 2007

Fim de Ano e Portugal



Entramos para o Guinness World Records com o maior espectáculo pirotécnico do mundo. Atenção, não confundir com o melhor. O melhor sempre foi, pelo menos para mim. Os recordes têm de obrigatoriamente de ser baseados em unidades de medida e não em unidades relativas.
Aliás, este ano o nosso Funchal no período de Natal e Fim de Ano estava fabuloso e fantástico. E as condições meteorológicas? De encomenda!
A noite de 31 de Dezembro sempre foi especial para mim. Vejo-a sempre como uma noite de gala, em que nos vestimos a preceito e festejamos do mesmo modo. E se conseguirmos transmitir esse glamour aos nossos visitantes, nem precisamos de muita publicidade.
A nossa passagem de ano é uma referência a nível mundial (já há muitos anos!), mas nos noticiários das televisões nacionais não tem qualquer destaque especial? Ou vem lá no meio, ou vem no fim e normalmente é das reportagens mais pequenas.
Este agora é o problema a resolver. Enquanto não metermos na cabeça, Todos nós Portugueses, que estamos no mesmo barco, estas coisas vão continuar a acontecer…

terça-feira, janeiro 02, 2007

Familia

Li agora uma coisa que me fez pensar. O que é a família?
Somos nós e os nossos pais? E irmãos? Avós? Tios? Primos? Primos 2º e 3º grau? Incluímos os nossos Amigos? Hum…
Quando somos pequenos somos rodeados de irmãos, pais, avós, tios, primos.
Conforme cada um de nós vai crescendo e criando a sua família, vamo-nos afastando dos familiares afastados. E não é por mal, a vida de cada um leva-nos a caminhos diferentes. Não quer dizer que não os guardemos no coração.
E isto porque deixamos de ser irmãos e primos e passamos a pais e tios. And so on.
O problema é quando temos uns artistas que resolvem fazer asneira na sua vida e porque são família, nos metem na asneira. Embora, achem que não temos nada a haver com isso, são opções dos próprios. Pois, pois…
Aqui é que os Natais começam por se tornar um pouco complicados.
Imaginem o que é ter dois filhos e alguém mandar um presente só para um deles…
Imaginem o que é ter um pai que de repente tem uma crise de 3ª idade e toca de fazer mais rebentos, porque os antigos já estão crescidos e de certeza que se aguentam à bronca. Pois, pois …
O que fazemos nós? Sob pena de ser acusados de desprezar alguém, fazemos isso mesmo. Desprezo.
Eu sei, custa no início, dá má fama, mas acreditem a nossa família não foge de nós. Podemos ser 2, 4 ou 30. Mas estes estão cá sempre. Não é só no Natal.
Estão todos os dias. Estão quando precisamos deles. Estão quando queremos chorar.
No Natal? Mandar ou não mandar prenda? Isso, isso é fácil até existem árvores genealógicas que nos facilitam a vida…
A solução? Ficarmos com a nossa família. Aquela que existe todo o ano. Mesmo que sejam só 2, é uma família!

Bom e Feliz Ano

Votos de um Feliz Ano para todos. Sei que é um cliché, mas é o que desejo.
E cá estamos no início de um novo ano. O tempo realmente passa depressa.
Graças a Deus que o meu Natal foi qualquer coisa de fenomenal. Passado em família, com boa disposição, muita paz e alegria. Naturalmente que não faltaram os bons comes e bebes…
Nesta semana e meio pensei muito sobre a minha vida e tudo o que tem acontecido. Fiz alguns votos para 2007… não pensem que falo de emagrecer, deixar de fumar (isso já fiz eh eh eh), falo de outro tipo de votos.
Não quero perder nenhum amigo. Se não me quiserem como amigo, é só dizer cara a cara. Ficamos bem, sem necessidade de recorrer a subterfúgios
Tenho estado tão bem como a minha família, por isso decidi que é com ela que vou perder tempo.
Frase do ano 2007 para situações para as quais não há pachorra: “Não percam tempo comigo. Não vale a pena.” Esta frase não é minha, é de uma grande amigo e ao mesmo tempo cunhado.
Tive algumas decepções com algumas pessoas este Natal. Aqui aplica-se a frase do ano, porque cheguei à conclusão que é o que fazem comigo.
A todos os que estiveram comigo, o meu obrigado por umas excelentes Festas. Porque foram mesmo excelentes!