Algumas palavras para um ano novo. É par este. Será que é melhor que os impares? Não sei, tenho esperança que sim.
Foi um ano diferente para mim. Algumas complicações, algumas alegrias, muitas saudades.
As complicações já estão arrumadas no arquivo morto.
As alegrias vieram dos meus. Da Midô com o seu apoio incondicional e o seu sorriso sempre lindo. Cada vez mais a minha cara-metade. Incrível, 20 anos de casamento e ainda sinto dores de barriga ao pensar nela. Da Sofia, que luta todos os dias com montes de trabalhos do seu curso mas que dá a volta por cima. Anda muito bem. Sente-se em casa lá pela Capital. E ainda bem. Do António que este ano cresceu tanto (a todos os níveis), tropeçou como todos nós tropeçamos, mas lá vai dando a volta. Que se está a fazer homem com aquela voz de adolescente, mas continua um doce. Da minha família, que quando se junta a festa é completa. Nem vos conto as nossas festas…
As saudades vêm da falta que me faz a minha pequenina a dormir no seu quarto. Do seu acordar sempre “estremunhado” e que só se pode falar dai a uma meia hora. Das nossas conversas. Do sorriso que fica sempre bem na fotografia. E de cada vez que “embarca”, acreditem que é mais difícil. Estranho, mas estava convencido de que me iria habituar… puro engano.
Quanto ao resto? Este país? É a fartar vilanagem. Uns cometem crimes, outros arquivam processos.
Este mundo? Nem sei. Fico preocupado quando ainda se fala nas notícias em armas de destruição maciça. Começo a imaginar um ataque com bigornas…
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