Quando leio passeio pelo mundo. Conheço novas gentes, novos costumes. Faço amigos, inimigos, amores e desamores. Corro, canso-me, descanso, durmo, acordo, sonho, tenho pesadelos. Sinto novos cheiros, novos sabores, conheço novas cores.
Não imagino a minha vida sem ler. Gostava de ter um remédio para aqueles que não tiram prazer da leitura. A sério. Acho que o mundo melhorava e muito.
Não me falem em ler livros no computador, o toque do papel é insubstituível. A capa rija que se revolta contra as primeiras aberturas, como se estivesse a testar a paciência do leitor. A ver se ele merece o livro.
Os livros usados que guardam as recordações de todas as vezes que os lemos. O papel já mais fraco de tanto ser folheado, no entanto suave, quase carinhoso connosco, fazendo-nos sentir em casa, seguros.
Não tenho muitos livros, não sei de cor que autores bebi, que títulos li. Sei que li, sei que fui transportado a lugares só possíveis na nossa imaginação. Lugares que sonho poder visitar. Épocas que gostaria de viver.
Dou por mim a pensar no livro que estou a ler. Preocupado se história irá mudar enquanto não estou a ler. Acho que é por isso que deve ter relido quase todos os livros que li, e alguns mais que uma vez. E de cada vez há algo novo que descubro.
Conselho: leiam. Leiam muito, quem sabe não encontram um amigo há muito tempo desencontrado…
quarta-feira, setembro 15, 2010
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