Tenho uma sorte que vocês nem imaginam. Só posso desejar que tenham tido um dia do Pai que tenha sido 10% do meu!
Se por um lado fui brindado com um presente que adoro (série do Spielberg “Band of Brothers” em DVD), por outro a perfeição chegou com um 18 em matemática, boas notas nos testes e muito mais concentração na escola. A cereja no topo do bolo foi o nosso jantar de família no lugar do costume.
Sabem aqueles jantares em que conversamos, rimos e nos sentimos no paraíso? Foi isso que me deu a minha família!
terça-feira, março 20, 2007
sexta-feira, março 16, 2007
Campeonato Ralis da Madeira - Novela Mexicana!
Tendo a promessa de um grande campeonato em 2007, se as equipas mantiverem o seu fôlego, não queria comentar o sucedido como Rui Fernandes.
Mas é mais forte que eu, especialmente após o que tenho lido e ouvido por aí.
Factos:
- O regulamento existe.
- Não apareceu um abaixo-assinado contra esta medida.
- Estão pré-inscritos 18 pilotos, pela simples razão de que a maioria não tem interesse no campeonato.
- O piloto em questão foi o único que reclamou.
- No âmbito da CE, todos temos os mesmos direitos e os direitos da CE sobrepõe-se aos nacionais, logo a única maneira de prevenir que um piloto do espaço comunitário tire pontos aos concorrentes do campeonato local e notem bem, em qualquer rali e não só no vinho madeira, é obrigar todos os interessados a uma inscrição prévia.
- Todos os pilotos assinam um documento em como estão a par da regulamentação.
- O piloto defende-se com falta de conhecimento e alega que em conversas privadas lhe prometeram a solução do problema. Mais, alega que existiram pressões para o mesmo não ser resolvido.
- O que está aqui em questão não é o regulamento em si, mas sim o seu comprimento. O seu conhecimento é subjectivo, ou seja o piloto alega que não sabia.
Isto é digno de uma novela mexicana (perdoem-me os mexicanos), mas ainda não vi um argumento que justifique a atitude do piloto em questão. Admitindo o seu erro, fazendo um recurso à FPAK e especialmente não deitando as culpas para cima dos outros, muito provavelmente lhe daria melhores hipóteses de ser ouvido.
Não acho normal uma equipa que vai lugar pelo campeonato de produção e pelos lugares cimeiros do absoluto não estar a par dos regulamentos. Aconselha-se que os leia, especialmente a parte que fala das pontuações no Vinho Madeira, de modo a não perder pontos (não seria o primeiro).
A questão de alegadamente ter sido ou não convidado para uma suposta reunião não é argumento para desconhecimento do regulamento.
E se agora, as equipas que se classificaram atrás do Rui Fernandes, alegarem que sabiam que este não estava inscrito no campeonato e por isso não forçaram o andamento, uma vez que não traria qualquer beneficio a nível classificação, que resposta lhes dará a FPAK?
Se este tipo de situação será típica ao longo do campeonato, então teremos uma de novelas em vez de ralis.
Votos de bons takes, desculpem, ralis!
P.S. Perdoem-me os não afcionados de ralis, mas tinha de me sair com esta!
Mas é mais forte que eu, especialmente após o que tenho lido e ouvido por aí.
Factos:
- O regulamento existe.
- Não apareceu um abaixo-assinado contra esta medida.
- Estão pré-inscritos 18 pilotos, pela simples razão de que a maioria não tem interesse no campeonato.
- O piloto em questão foi o único que reclamou.
- No âmbito da CE, todos temos os mesmos direitos e os direitos da CE sobrepõe-se aos nacionais, logo a única maneira de prevenir que um piloto do espaço comunitário tire pontos aos concorrentes do campeonato local e notem bem, em qualquer rali e não só no vinho madeira, é obrigar todos os interessados a uma inscrição prévia.
- Todos os pilotos assinam um documento em como estão a par da regulamentação.
- O piloto defende-se com falta de conhecimento e alega que em conversas privadas lhe prometeram a solução do problema. Mais, alega que existiram pressões para o mesmo não ser resolvido.
- O que está aqui em questão não é o regulamento em si, mas sim o seu comprimento. O seu conhecimento é subjectivo, ou seja o piloto alega que não sabia.
Isto é digno de uma novela mexicana (perdoem-me os mexicanos), mas ainda não vi um argumento que justifique a atitude do piloto em questão. Admitindo o seu erro, fazendo um recurso à FPAK e especialmente não deitando as culpas para cima dos outros, muito provavelmente lhe daria melhores hipóteses de ser ouvido.
Não acho normal uma equipa que vai lugar pelo campeonato de produção e pelos lugares cimeiros do absoluto não estar a par dos regulamentos. Aconselha-se que os leia, especialmente a parte que fala das pontuações no Vinho Madeira, de modo a não perder pontos (não seria o primeiro).
A questão de alegadamente ter sido ou não convidado para uma suposta reunião não é argumento para desconhecimento do regulamento.
E se agora, as equipas que se classificaram atrás do Rui Fernandes, alegarem que sabiam que este não estava inscrito no campeonato e por isso não forçaram o andamento, uma vez que não traria qualquer beneficio a nível classificação, que resposta lhes dará a FPAK?
Se este tipo de situação será típica ao longo do campeonato, então teremos uma de novelas em vez de ralis.
Votos de bons takes, desculpem, ralis!
P.S. Perdoem-me os não afcionados de ralis, mas tinha de me sair com esta!
terça-feira, março 06, 2007
Não fiques triste!
Não há mais nada que nos afecte do que sabermos que temos um filho triste.
Seja qual for o problema que o afecta, que até pode ser momentâneo, ficamos logo a matutar no que podemos fazer
O nosso instinto protector faz-nos querer afastar tudo o que não é bom dos nossos filhos. Embora saibamos que a vida não é só feita de coisas boas e que eles têm que aprender a viver e a dar a volta às contrariedades sozinhos.
Na minha família não há segredos. Falamos os quatro sobre o que nos preocupa e tentamos resolver os problemas da melhor maneira.
Mas que fazer quando o nosso puto olha para nós e pergunta se não se pode fazer nada? Porque é que tem de ser assim?
Quando fores crescido vais perceber que existem coisas na vida que tu não controlas. Que fazes o teu melhor e esperas que os outros também o façam. E aprendes : quando isso não acontece, o teu filho fica triste.
Seja qual for o problema que o afecta, que até pode ser momentâneo, ficamos logo a matutar no que podemos fazer
O nosso instinto protector faz-nos querer afastar tudo o que não é bom dos nossos filhos. Embora saibamos que a vida não é só feita de coisas boas e que eles têm que aprender a viver e a dar a volta às contrariedades sozinhos.
Na minha família não há segredos. Falamos os quatro sobre o que nos preocupa e tentamos resolver os problemas da melhor maneira.
Mas que fazer quando o nosso puto olha para nós e pergunta se não se pode fazer nada? Porque é que tem de ser assim?
Quando fores crescido vais perceber que existem coisas na vida que tu não controlas. Que fazes o teu melhor e esperas que os outros também o façam. E aprendes : quando isso não acontece, o teu filho fica triste.
O famoso colete!
É notícia na Madeira a morte de uma jovem de 18 anos, que ontem foi vítima de um acidente estúpido na Via Rápida.
Este acidente é estúpido por duas razões: por ter tirado a vida a uma jovem e por pela razão que a jovem se encontrava dentro da viatura.
Segundo um dos nossos jornais diários, o carro que conduzia avariou-se, estando por esse motivo parado junto à berma e a condutora estava a vestir o colete sinalizador...
Pois é, o grande granel que ser armou neste país à conta do colete. Anda tudo com a ideia de que não se pode sair do carro sem o colete vestido. Nada mais falso.
Primeiro vemos muitos camiões e carrinhas com o colete pendurado no banco, que deu origem à moda do colete no banco. Linda de morrer.
A razão porque estes profissionais andam com os coletes pendurados nos bancos é só uma: como passam a vida a entrar e sair de locais em que é obrigatório o uso do colete, nomeadamente estaleiros de obras, quando entram no carro, penduram-no no banco, até muitas vezes do avesso. Da próxima vez que forem vesti-lo, é só encaixar os braços. Porque quem anda com os coletes, sabe bem o calor que fazem.
Sempre que se fica com a viatura avariada numa via rápida, a prioridade é retirar todos os passageiros para uma zona segura, depois ir buscar o colete e triangulo vestir o primeiro e colocar o segundo.
Este mito do colete fez uma vítima. Mas há outra variável que poucas vezes se fala. A berma.
A pergunta fica no ar. Existe berma na VR1?
O que também fica no ar é dor pela morte de uma jovem de 18 anos. Essa não desaparece tão cedo...
Este acidente é estúpido por duas razões: por ter tirado a vida a uma jovem e por pela razão que a jovem se encontrava dentro da viatura.
Segundo um dos nossos jornais diários, o carro que conduzia avariou-se, estando por esse motivo parado junto à berma e a condutora estava a vestir o colete sinalizador...
Pois é, o grande granel que ser armou neste país à conta do colete. Anda tudo com a ideia de que não se pode sair do carro sem o colete vestido. Nada mais falso.
Primeiro vemos muitos camiões e carrinhas com o colete pendurado no banco, que deu origem à moda do colete no banco. Linda de morrer.
A razão porque estes profissionais andam com os coletes pendurados nos bancos é só uma: como passam a vida a entrar e sair de locais em que é obrigatório o uso do colete, nomeadamente estaleiros de obras, quando entram no carro, penduram-no no banco, até muitas vezes do avesso. Da próxima vez que forem vesti-lo, é só encaixar os braços. Porque quem anda com os coletes, sabe bem o calor que fazem.
Sempre que se fica com a viatura avariada numa via rápida, a prioridade é retirar todos os passageiros para uma zona segura, depois ir buscar o colete e triangulo vestir o primeiro e colocar o segundo.
Este mito do colete fez uma vítima. Mas há outra variável que poucas vezes se fala. A berma.
A pergunta fica no ar. Existe berma na VR1?
O que também fica no ar é dor pela morte de uma jovem de 18 anos. Essa não desaparece tão cedo...
segunda-feira, março 05, 2007
E é isto...
Dia 5 de Março de 2007 ou 33 de Fevereiro, mas isso são contas de outro rosário.
Ouvem-se notícias de confrontos em Timor e atentados em Angola. Penso que será a sina dos países que Portugal influenciou…
E esta semana descobri porque carga de água temos tanta tendência para fugir aos impostos. E passo a explicar…
Sabem o que é o IAS? O valor Indexante dos Apoios Sociais? Que neste momento se cifra em 397,86€ e é o valor mínimo que segundo a lei alguém pode auferir como subsídio de desemprego.
Ou seja, quem fica desempregado involuntariamente passa a auferir 65% do seu vencimento ilíquido e no caso de quem aufere o salário mínimo (403€), em vez de receber 261,95, recebe o equivalente a 1 IAS. É justo, uma vez que ninguém deveria viver com menos do que isso …
Mas o IAS também tem um limite máximo. E deve ser por causa do tal banco que dá a conta com 3 ordenados, porque aqui também não se pode receber mais do que 3 IAS, o que dá 1.193,58€.
Que vontade dá ao ver uma coisa destas? Vontade de não declarar mais do que 1.836,27€, pois esse é o valor máximo que o estado considera que um futuro desempregado pode ganhar. Considerando um casal com dois filhos em que os dois trabalham, temos um valor líquido de 1.331,30€
Será justo existir um valor máximo a pagar a um desempregado? Se um contribuinte declara o seu vencimento e sobre mesmo paga os seus impostos, na altura que precisa também não deverá receber?
Não sei, perguntem a quem está nessa ou na iminência de uma situação dessas.
Ou será que um desempregado come menos, anda menos e no fundo vive menos que os outros?
Ouvem-se notícias de confrontos em Timor e atentados em Angola. Penso que será a sina dos países que Portugal influenciou…
E esta semana descobri porque carga de água temos tanta tendência para fugir aos impostos. E passo a explicar…
Sabem o que é o IAS? O valor Indexante dos Apoios Sociais? Que neste momento se cifra em 397,86€ e é o valor mínimo que segundo a lei alguém pode auferir como subsídio de desemprego.
Ou seja, quem fica desempregado involuntariamente passa a auferir 65% do seu vencimento ilíquido e no caso de quem aufere o salário mínimo (403€), em vez de receber 261,95, recebe o equivalente a 1 IAS. É justo, uma vez que ninguém deveria viver com menos do que isso …
Mas o IAS também tem um limite máximo. E deve ser por causa do tal banco que dá a conta com 3 ordenados, porque aqui também não se pode receber mais do que 3 IAS, o que dá 1.193,58€.
Que vontade dá ao ver uma coisa destas? Vontade de não declarar mais do que 1.836,27€, pois esse é o valor máximo que o estado considera que um futuro desempregado pode ganhar. Considerando um casal com dois filhos em que os dois trabalham, temos um valor líquido de 1.331,30€
Será justo existir um valor máximo a pagar a um desempregado? Se um contribuinte declara o seu vencimento e sobre mesmo paga os seus impostos, na altura que precisa também não deverá receber?
Não sei, perguntem a quem está nessa ou na iminência de uma situação dessas.
Ou será que um desempregado come menos, anda menos e no fundo vive menos que os outros?
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