É notícia na Madeira a morte de uma jovem de 18 anos, que ontem foi vítima de um acidente estúpido na Via Rápida.
Este acidente é estúpido por duas razões: por ter tirado a vida a uma jovem e por pela razão que a jovem se encontrava dentro da viatura.
Segundo um dos nossos jornais diários, o carro que conduzia avariou-se, estando por esse motivo parado junto à berma e a condutora estava a vestir o colete sinalizador...
Pois é, o grande granel que ser armou neste país à conta do colete. Anda tudo com a ideia de que não se pode sair do carro sem o colete vestido. Nada mais falso.
Primeiro vemos muitos camiões e carrinhas com o colete pendurado no banco, que deu origem à moda do colete no banco. Linda de morrer.
A razão porque estes profissionais andam com os coletes pendurados nos bancos é só uma: como passam a vida a entrar e sair de locais em que é obrigatório o uso do colete, nomeadamente estaleiros de obras, quando entram no carro, penduram-no no banco, até muitas vezes do avesso. Da próxima vez que forem vesti-lo, é só encaixar os braços. Porque quem anda com os coletes, sabe bem o calor que fazem.
Sempre que se fica com a viatura avariada numa via rápida, a prioridade é retirar todos os passageiros para uma zona segura, depois ir buscar o colete e triangulo vestir o primeiro e colocar o segundo.
Este mito do colete fez uma vítima. Mas há outra variável que poucas vezes se fala. A berma.
A pergunta fica no ar. Existe berma na VR1?
O que também fica no ar é dor pela morte de uma jovem de 18 anos. Essa não desaparece tão cedo...
terça-feira, março 06, 2007
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