Dia 5 de Março de 2007 ou 33 de Fevereiro, mas isso são contas de outro rosário.
Ouvem-se notícias de confrontos em Timor e atentados em Angola. Penso que será a sina dos países que Portugal influenciou…
E esta semana descobri porque carga de água temos tanta tendência para fugir aos impostos. E passo a explicar…
Sabem o que é o IAS? O valor Indexante dos Apoios Sociais? Que neste momento se cifra em 397,86€ e é o valor mínimo que segundo a lei alguém pode auferir como subsídio de desemprego.
Ou seja, quem fica desempregado involuntariamente passa a auferir 65% do seu vencimento ilíquido e no caso de quem aufere o salário mínimo (403€), em vez de receber 261,95, recebe o equivalente a 1 IAS. É justo, uma vez que ninguém deveria viver com menos do que isso …
Mas o IAS também tem um limite máximo. E deve ser por causa do tal banco que dá a conta com 3 ordenados, porque aqui também não se pode receber mais do que 3 IAS, o que dá 1.193,58€.
Que vontade dá ao ver uma coisa destas? Vontade de não declarar mais do que 1.836,27€, pois esse é o valor máximo que o estado considera que um futuro desempregado pode ganhar. Considerando um casal com dois filhos em que os dois trabalham, temos um valor líquido de 1.331,30€
Será justo existir um valor máximo a pagar a um desempregado? Se um contribuinte declara o seu vencimento e sobre mesmo paga os seus impostos, na altura que precisa também não deverá receber?
Não sei, perguntem a quem está nessa ou na iminência de uma situação dessas.
Ou será que um desempregado come menos, anda menos e no fundo vive menos que os outros?
segunda-feira, março 05, 2007
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1 comentário:
Muito bom. Isso significa que quer descontes sobre 10.000€, quer descontes sobre 1000€, vais ter exactamente o mesmo subsídio de desmprego, mas o estado, esse grande amigalhaço, andou a papar à grande até lá!
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