Ando com a nítida sensação que tenho pessoas à minha volta à espera que eu tenha problemas, para poderem depois surgirem como salvadores da pátria.
É como viver com a espada de Davi sobre a nossa cabeça. Já não bastam as nossas preocupações para ainda apanhar com esta.
É difícil de perceber que quem não está connosco quando estamos bem, dificilmente estará connosco quando estamos menos bem? Ou que não é com vinagre que se apanham moscas?
Que nome se dá alguém que prefere que estejamos mal, para desse modo sobressair? Pior, que não percebe que não precisa de se andar sempre a valorizar, porque tem valor. É que entra num círculo vicioso que inconscientemente menospreza e deita os outros abaixo, para poder sentir valor.
Neste momento, a “fase” é “entra a 100 e sai a 400”.
Por isso tenho andado bem disposto. Optimista. E esta noticia ainda ajuda mais: novo aeroporto para Alcochete. Prenúncio de um ano de boas decisões? Será?
Por vezes andamos preocupados com ninharias, coisas materiais, com o “diz que disse”, e esquecemos que há tanta coisa mais importante. Um sorriso ao fim do dia. Um carinho. Um abraço quente. Um piscar de olho…
Esses pequenos gestos ajudam-nos encher os nossos “cheios”. Assim compensamos os nossos “vazios”. Tudo faz parte de nós, porque há alguns desses vazios, que embora vazios, nos inspiram e nos dão força. Não é assim Luísa? Tu sabes do que falo, falo do que me deste para ler. Está lindo e acima de tudo, puro.
Mas nota, esse teu gesto não é pequeno. É grande como tu e a tua Amizade.