sexta-feira, novembro 03, 2006

To absent friends!

E depois do almoço, e porque foi um almoço bem passado, lembrei-me de quem me faz falta.
Sabem aquele brinde inglês “to absent friends!”? Pois, faz-nos pele de galinha….
Os amigos ausentes são algo que sempre nos toca. São aqueles que a uma mesa de refeição, sempre que fazemos um brinde, estão lá na nossa imagem.
Felizmente tenho alguns, que nem sei se mereço, mas que me ficaram nas excelentes recordações que tenho.
Quer queiramos quer não, é uns dos, senão o brinde mais bonito que conheço. “Aos amigos ausentes.”
Por ser algo que nos toca e pela experiência que tenho (que me acontece a mim também), quando faço este brinde toda gente fica com lágrimas nos olhos.
Agora, se é por aqueles que já não estão entre nós, não por escolha própria, ou se é por aqueles que por escolha própria nos abandonaram...

3 comentários:

Texuga disse...

Brindemos os dois: «To absent friends!»

Anónimo disse...

A expressão é linda, mas só me toca verdadeiramente quando são mesmo amigos ausentes, aqueles que sei que nunca mais vou poder ver (pelo menos nesta vida), aqueles que só consigo ver com o coração.
Aquelas pessoas que passam pela nossa vida e que depois se tornam ausentes não são amigos, são simplesmente pessoas que nos fizeram rir, sonhar e às vezes até chorar...mas se estão ausentes por opção não são nem nunca foram amigos.

Anónimo disse...

Amei este artigo.Até porque penso muito nos amigos ausentes . Os
meus pais - que partiram cedissimo, não por vontade própria mas pelo imprevisto , da vida .Uma das coisas que mais temo, é o imprevisto . O imprevisto é imenso e dói!
Aqueles amigos que sem querer apenas partem antes de nós .
Agora para
aqueles que nos deixaram por opção, podem até continuar nossos amigos . Temos que lhes dar espaço para concluirem que são mesmo nossos amigos . Porque não , quando um grande amigo nos ofender escrevermos onde o vento do esquecimento e o perdão se encarreguem de apagar a lembrança?. E quando nos acontecer algo de bom e grandioso gravar isso na pedra da memória do coração onde vento nenhum em todo o mundo jamais o poderá apagar.